O MITO DO VEGANISMO

27 de agosto de 2019

Há poucos anos uma explosão frenética em busca por uma vida dita mais saudável vem ganhando força em todo o mundo, vegetarianos e veganos sempre existiram, mas, em quantidades irrisórias. Atualmente uma grande onda pelo mais saudável e melhor, segundo alguns, ganha cada vez mais espaço. Redes de Fast Food em alguns países já estão oferecendo hambúrgueres totalmente veganos, um sinal de que o aumento por adeptos pelo veganismo vem ganhando cada vez mais força.

Afinal de contas, o que significa ser vegano? Segundo a associação PETA, ser vegano é: “Um vegano (estrito vegetariano) não consome carne, laticínios, ovos, mel ou qualquer produto derivado de um animal. Uma dieta vegana pode (e deve) estar repleta de uma grande variedade de alimentos deliciosos e nutritivos, incluindo vegetais, grãos, nozes, legumes, sementes e frutas. Os veganos não usam couro, pele, seda ou lã. Muitos se recusam a usar produtos que são feitos com ingredientes de origem animal, produtos que são filtrados usando partes de animais (como alguns vinhos, cervejas e açúcares brancos) e produtos que foram testados em animais.

De forma resumida, temos que um vegano não consome nada de origem animal – sendo alimento ou acessórios, como roupas e calçados – e não utiliza nenhum tipo de produto que foi testado em um animal.

Apesar dessa onda de veganismo que expande cada vez mais pelo globo terrestre, será que ser vegano é saudável, tanto em nível físico quanto mental?! Talvez, o que parece ser, nem sempre é aquilo que realmente pensamos que é. O veganismo está associado não apenas ao não consumo de animais, ou não utilizar produtos que foram testados, ou vieram de animais, mas em saúde e bem-estar. É justamente aqui que temos um grande equívoco.

O MODISMO

Existe uma frase que diz: “Há males que vem para o bem”, eu particularmente acredito que tudo de ruim que acontece sempre pode se tirar um proveito para algo benéfico e aprendizagem na vida.

Com mais pessoas aderindo ao veganismo, menos animais precisam ser mortos de maneira cruel apenas para satisfazer o ego de um ser humano. Dessa maneira, a expansão do veganismo se torna válida, pois, um animal não será criado apenas para o abate, mas terá uma vida, liberdade, terá escolha. Também serão diminuídos os criadouros e a replicação forçada de animais em cativeiro com único e exclusivo objetivo de serem mortos e processados em alimentos.

Por outro lado, acredito que usar um produto derivado de um animal, por exemplo, o couro, não é um problema, mas de forma bem menos abundante do que acontece atualmente. A cada segundo, assim como seres humanos, milhões de animais são mortos e depois de mortos pode-se aproveitar o couro de um bovino, por exemplo, ou os dentes de um elefante, porém, essas peças se tornarão objetos mais raros dependendo da espécie que tiver sido morta, mas dessa vez usando a seleção natural sem intervenção do homem.

O modismo nesse caso se torna benéfico por estar protegendo mais a vida dos animais e o sofrimento desenfreado que acontece diariamente com milhões de animais.

A FALSA PLENITUDE DA SAÚDE

Saúde e veganismo, uma preposição bem controversa que é muito julgada e de forma bem equivocada.
Posso dizer isso com uma certa propriedade, pois pesquiso e estudo muito sobre saúde e digo que a relação entre veganismo e saúde são bem mais distantes do que parece.

Tenha o exemplo de uma pessoa que se alimenta apenas de miojo, refrigerante, frituras, em geral. Essa pessoa é vegana por não ingerir nada de origem animal, mas possui uma dieta totalmente pobre e desnutrida. Uma pessoa pode comer muito e ser desnutrida, a relação de nutrição não tem a ver com quantidade, mas com a qualidade do que se ingere.

As pessoas veganas, em geral, mesmo pensando que se alimentam bem, estão longes de ter uma harmonia com a saúde. Não basta deixar de comer produtos animais, deve-se harmonizar todo o organismo com o que ele precisa, e cada indivíduo é único.

Em outro exemplo, posso citar uma pessoa que ingere apenas alimentos orgânicos, grãos variados, legumes, verduras, frutas e não ser saudável.

Não digo todas as pessoas, mas seria razoável dizer que 99% das pessoas possuem algum tipo de deficiência em níveis ótimos de proteínas, aminoácidos, minerais, vitaminas, hormônios, e apenas a alimentação não será capaz de suprir tudo que o corpo necessita.

Pense que todos os alimentos produzidos em uma parte de globo terrestre não podem suprir tudo que o ser humano necessita para ter níveis ótimos em seu organismo, ficando inviável conseguir consumir todos os alimentos, ditos adequados em cada canto da terra, pois, seria necessário comer uma grande quantidade de comida “saudável” por dia, mas isso sobrecarregaria os órgãos e não conseguiria converter e metabolizar todos os nutrientes que o organismo precisa para se manter saudável em níveis ótimos.

Nesse ponto entram os suplementos alimentares que devem ser dosados e selecionados de forma individual, não como são feitos os polivitamínicos que possuem uma absorção mínima do adequado, não fazendo o efeito que deveria fazer.

SER SAUDÁVEL VAI MUITO ALÉM DE COMER ALIMENTOS SAUDÁVEIS

Um grande mito que ainda persiste, e acredito que irá permanecer por muito tempo, é de que se comer um alimento que é tido como saudável fará bem para a saúde de todos. Não é bem assim, e é muito mais complexo do que imaginamos.

Aproveito aqui para fazer um apelo para profissionais da área de saúde que não entendem absolutamente nada sobre nutrição e ficam passando, de forma equivocada, alimentos que consideram saudáveis, para seus pacientes. Incluo também os nutricionistas que são poucos os que compreendem sobre nutrição de forma a estabelecer saúde para o paciente. Então, procurem estudar mais e cometer menos equívocos.

Deixo aqui alguns exemplos: Beterraba, broto de feijão, morango são alimentos saudáveis? A resposta é depende, pois, para mim são venenos, e não, eu não possuo nenhum tipo de alergia ou intolerância alimentar clinicamente, mas me fazem mal.

Quando eu disse que não é tão simples, pois, não é. Acredito que grande parte do universo seja formado por algum tipo de energia, assim como os alimentos e os seres humanos, o que existe é uma interação energética que pode ser benéfica, neutra ou maléfica – isso de acordo com conceitos do Oring Test. [Para aqueles que querem compreender mais sobre o assunto, aconselho ler o texto que escrevi sobre Oring test]. Então saberão que não basta olhar em uma tabela, verificar o índice nutricional do alimento, passar para o paciente e acreditar que aquilo irá lhe fazer bem, porque não é tão simples assim, então estudem!

Em um outro exemplo que posso citar é: alface, cebola, alho, brócolis, todos são alimentos saudáveis, não? Para muitos sim, mas para muitos não. Isso é um outro caso, de um amigo, que não possui intolerância alimentar ou alergia alimentar de forma clínica, mas esses alimentos o faziam mal, usando o mesmo processo energético para testar, onde o alimento ao invés de se tornar benéfico, torna-se maléfico, “roubando elétrons”, da pessoa que o ingere, ou seja, tendo uma interação entre energias sutis que não são compatíveis naquele momento.

Para deixar tudo mais complexo, os alimentos que antes eram benéficos, podem não ser mais, e os que eram maléficos podem passar a ser benéficos ou neutros, de acordo com o estado em que se encontra o organismo da pessoa.

Por isso concluo que ser vegano e ser saudável são coisas bem distintas e nada do que muitos afirmam ser, o que acaba gerando um grande desentendimento de quem é e quem não é vegano.

CARNE SINTÉTICA, E AGORA?

A maioria das pessoas que se tornam veganas, fazem pelos animais, pela vida e o bem-estar dos animais. Mas se ainda existisse carne disponível em abundância e não tivesse que matar ou machucar nenhum animal, o que os veganos diriam, o que reivindicariam?!

Essa não é uma história de ficção científica, na verdade, já é realidade, não em larga escala, porém, com propósito de se popularizar e substituir de vez todas as carnes que hoje são providas da morte de animais.

A produção de carne sintética hoje já é uma realidade, e não conta com hormônios, antibióticos nem toda a carga negativa que é liberada em forma de adrenalina na hora do abate. Com apenas uma pena de uma ave, que não precisa ser arrancada, pois, existem trocas de penas, é possível extrair o DNA e construir uma carne em laboratório. A galinha nesse caso está vida, e não sofreu nenhum tipo de maus tratos, e agora, o que os veganos tem a dizer sobre isso? Ainda continua sendo 100% carne de frango, animal, sem ter matado o animal.

A matéria completa sobre a carne feita em laboratório pode ser conferida clicando aqui!

PRODUTOS DERIVADOS DE ANIMAIS QUE SÃO IGNORADOS

Diversos produtos são derivados de animais, mas parece que são completamente ignorados para os veganos, ou então, assim como na bíblia, escolhem alguns animais que podem ser mortos e os que não podem, escolhem os produtos que podem ser derivados de animais e os que não podem.

Afinal de contas, será mesmo que o vegano sabe o que significa ser um animal? Por exemplo, um ácaro é um animal, uma lombriga é um animal, uma barata é um animal, uma formiga é um animal. Eu ainda não compreendi bem como funciona a seleção dos animais pelo veganismo, os que devem ser “salvos” e os que podem morrer, isso não está claro, dizem apenas animais.

Uma outra dúvida minha, animais que já morreram, também não se pode usar derivados desses, pois, não serão veganos?!

Muitas pastas de dente usam em sua composição: Propilenoglicol, glicerol que é derivado de animal; pneus de carros e bicicletas utilizam em sua formulação ácido esteárico derivado de animal. São raros fabricantes que utilizam a versão vegetal; sacolas plásticas possuem gordura animal para evitar o efeito estático; biocombustível que pode ser feito com gordura de animais; muitos amaciantes contém dihydrogenated tallow dimethyl ammonium chloride que vem de ovelhas, cavalos e vacas, dentre muitos outros produtos.

Se ainda assim você disser que é vegano e não usa absolutamente nada disso e deu um suspiro de alívio, então acalma-se, pois, o plástico é feito de petróleo, que é a decomposição de animais de milhares de anos. Como a própria PETA diz, um vegano não utiliza nenhum produto derivado de animal. O petróleo é um derivado de animal, do qual são feitos milhões de componentes plásticos e de onde é extraído o gás de cozinha. Tendo isso em mente, um vegano basicamente não utiliza nenhum equipamento tecnológico, pois, em todos existem ao menos uma peça de plástico.

EXISTE REALMENTE ALGUÉM VEGANO?

Há uma arrogância e prepotência por grande parte dos veganos em achar o que eles fazem é sempre o melhor, e o pior de tudo, se consideram mais evoluídos que os não veganos.

Veganismo, no meu ponto de vista, é mais uma religião, uma seita desarmônica e prepotente com o objetivo de evangelizar, rebaixar, degradar os que não idolatram essa seita chamada veganismo.

Acredito que havendo respeito, todos podemos conviver em harmonia, muitos dos que hoje julgam, atacam os que não são veganos, há tempos também não eram veganos e não eram atacados. Parece que existe mais uma regressão nos veganistas do que uma evolução.

Deixar de comer um animal e maltratar um ser humano que come um animal, onde está o respeito e a evolução aí?!

Talvez os que mais xingam, os que mais gritam, os que mais humilham quem comem carne, possuam grande vontade de comer carne, mas não fazem, pois, assim estariam fora do grupo dos mais “evoluídos”.

Se você for vegano, nunca irá ler este texto em um computador, smartfone ou tablet, pois, todos possuem derivados de animais e você estará morando no meio do mato com roupas feitas de folhas e comendo apenas os vegetais locais que a natureza lhe proporcionar. Então, você estará deficiente de várias vitaminas e minerais e terá uma estimativa de vida de 30 anos.