Pós cirurgia sem medicamentos, é possível?

24 de maio de 2018

Há tempos que venho pensando se é possível realizar uma cirurgia e não fazer uso da medicação alopática que acaba prejudicando o organismo como um todo, seja um analgésico, um anti-inflamatório ou mesmo um antibiótico. Algo que na sociedade atual é usado de maneira rotineira e com abusos. Fazer uso de tais medicamentos, por exemplo as estatinas e os prazois, virou rotina da sociedade moderna que preferiu se remediar a buscar uma cura para tal doença, enfermidade que a consome.

No meu caso, sempre fugi dessa medicação padronizada da medicina ortodóxica, não pela idolatria de querer lutar por uma causa nobre, mas pela necessidade de sobrevivência, tendo em vista que o mais leve dos medicamentos utilizado de forma rotineira por outras pessoas sempre foi algo extremamente tóxico para mim, devido a um problema de fígado que carreguei desde a infância e que atualmente se encontra curado, mas não entrarei em detalhes sobre tal problema que ocorrera, pois esse não é o objetivo deste texto.

Como dito anteriormente, minha jornada pelo mais natural e com menos efeitos colaterais é algo que fez parte de toda a minha vida por necessidade, mas há uma frase grandiosa que diz: “Há males que vem para o bem”. Isso me fez caminhar cada vez mais para o mundo natural das coisas e fiquei entretido em querer mostrar que o mais natural, seja um chá ou procedimentos ditos alternativos, são tão bons ou até dezenas de milhares de vezes mais eficazes do que as drogas convencionais.

Neste texto irei abordar dois casos distintos que se utilizaram do mesmo fim para recuperação e cura dos procedimentos realizados. Tentarei ser o mais objetivo e menos técnico para que todos possam compreender o grau de complexidade de cada caso assim como o sucesso decorrido.

 

Caso 1 – Cirurgia de extração do terceiro molar inferior, incluso

Aqui relato a minha experiência de extração de um dente siso incluso, o qual o pré e pós-operatório foi realizado sem a utilização de nenhum tipo de medicamento. Tendo uma recuperação mais rápida que o habitual, sem dor como nenhum tipo de complicações.

Antes de proceder ao propósito deste texto, preciso estender-me um pouco mais para uma pequena introdução que será lincada posteriormente e poderão compreender melhor o grau de complexidade que existia para a realização do procedimento que será descrito.

Quando eu, Tales Mendonça, tinha 8 meses de idade, caí de boca na quina de uma escada e com isso sofri um corte no freio do lábio superior. Fui levado ao hospital pelos meus pais e lá me colocaram em uma maca e amarraram meus braços e pernas com um lençol e costuraram a minha boca, ou melhor, o freio labial superior, sem anestesia. Isso me gerou um trauma muito grande com uma aversão a odontologistas, pois qualquer ida a um era um grande sofrimento, mesmo eu nunca ter tido uma cárie ou extraído um dente, com isso as minhas idas tinham espaços de anos ou até de décadas.

Após um tratamento com a Elizete Kaffer – médica que descobriu a causa do meu problema de fígado e proporcionou o mecanismo para a cura –, disse que eu precisava extrair o siso incluso que estava prejudicando a minha saúde.

Nem tudo é perfeito, dos 4 sisos, um nasceu incluso, o terceiro molar inferior direito, o qual estava pressionando um ducto e prejudicando a minha saúde. Também, com a passar o tempo, eu poderia perder o segundo molar e isso me fez pensar muito, trabalhar a minha cabeça para conseguir a extração desse dente.

Segundo a Elizete Kaffer, “(…) para um médico convencional o que não é visto, palpável e mensurável, uma pequena obstrução, na visão convencional não traria grandes problemas. Já dentro da saúde quântica uma microcompressão ductal proporciona um turbilhonamento crônico sanguíneo e consequente diminuição do retorno venoso colaborando para um processo inflamatório crônico, hipoxia, destruição acelerada de hemácias, glóbulos brancos e desnaturação proteica, além de alterar significativamente a expressão molecular de hormônios e vitaminas e minerais que tornam-se de levogiros a dextrogiros, ou seja, bioquimicamente normais, mas biofisicamente incompatíveis aos receptores celulares e portanto sem função alguma.
Isso gera uma necessidade continua de suplementação de nutrientes, além do processo inflamatório crônico, desagregação plaquetária e stress oxidativo intenso, o que justifica a necessidade constante de terapias bioxigenativas.”

Foi então que resolvi procurar um especialista em buco-maxilo-facial para a extração desse siso e foi assim como cheguei até a Dra. Neuza Picorelli.

Após uma consulta com a doutora, para a qual eu já havia levado um raio-x atualizado, teve a necessidade da realização de uma tomografia do dente, visto que além se ser incluso e muito grande, estava próximo a uma artéria dentre outras complicações.

Na segunda consulta já retornei com a tomografia e marquei a cirurgia para a próxima semana. Lembro-me que a cirurgia foi marcada para o dia 9/3/2018 e o meu retorno com o resultado da tomografia se deu uma semana antes. Conversei com a Neuza sobre o meu trauma de infância e além do antibiótico, anti-inflamatório e analgésico, também me receitou um Diazepam de 10mg.

A partir daquele momento comecei a trabalhar a minha cabeça e tentar não ficar desesperado, pois era algo que eu deveria fazer e estava prejudicando a minha saúde e eu deveria trabalhar para me acalmar e visualizar que tudo acabaria bem e tranquilo.

A Dra. Neuza foi bem clara comigo, disse que de todos os medicamentos, ela não operaria sem o antibiótico. Bom, eu concordei e entenderão que eu não menti para ela. No dia 2/3/2018, uma semana antes da cirurgia, ela me passou a receita com todos os medicamentos, a qual pode ser conferida logo abaixo:

Eu vi todos esses medicamentos e já sabia que a minha recuperação seria muito complicada pois a maioria desses medicamentos destruiriam ainda mais o meu fígado e sobrecarregariam os meus rins, assim como prejudicariam o meu estômago e minha microbiota. Foi então que eu decidi não fazer uso de nenhum desses, mas antes, conversei com uma amiga dentista e tirei algumas dúvidas, já que ela trabalha com O3, gostaria de saber os riscos iminentes sobre não tomar nenhum medicamento e aplicar um protocolo que eu tinha criado para mim, ela disse que se eu fizesse o meu protocolo não deveria ter problemas e assim foi.

Procurei na literatura e não encontrei nada referente à extração de um molar sem a utilização de medicamentos no pós-operatório, ainda mais um molar incluso com necessidade de serrar o osso mandibular, porém mesmo assim resolvi me servir de cobaia e realmente testar se os procedimentos ditos alternativos eram tão bons e eficientes ou até melhores do que as drogas convencionais.

Tenho facilidade de realizar terapias com ozono, porém o fator mais crucial que pude verificar não foi necessariamente a aplicação do ozônio em mim, mas a utilização do meu óleo ozonizado. Quando digo meu, refiro-me que a fabricação do óleo ozonizado é minha.

A Dra. disse que não realizaria a cirurgia sem eu ter feito uso de antibiótico 1 dia antes, pois bem, o ozônio é o antibiótico mais potente do planeta – até a data deste texto não se tem notícia de um antibiótico mais potente –, e não há efeitos colaterais encontrados, ainda mais utilizando o método de insuflação retal – desde que seja feita de forma correta, de acordo com o protocolo de Madri ou de Cuba. Então, como podem notar eu não menti para a Dra. Neuza, pois utilizei o antibiótico (O3) uma hora antes de cirurgia como ela disse, não foi o que ela indicou, porém um bem mais potente e que não me faria mal.

No lugar do Diazepam, que também era para ser tomado 1 hora antes, fiz um chá forte de camomila, com 1 colher de sopa para 1 xícara e cheguei a cochilar durante a cirurgia, então funcionou muito bem! Claro, sem os efeitos colaterais nada agradáveis do Diazepam.

Abaixo segue o protocolo que utilizei na minha pré e pós-cirurgia:

Dia 8/3/2018 – AutoHemoterapia menor: 10ml com 40 gamas de O3;
Dia 9/3/2018 – 1 hora antes da cirurgia: IR (insuflação retal) com O3, 150ml com 20 gamas de O3, chá de camomila;
Dia 10/3/2018 – IR: 150ml com 20 gamas de O3, óleo de girassol no local da extração e bochecho com óleo ozonizado por 15 min;
Dia 11/3/2018 – IR: 150ml com 20 gamas de O3, óleo de girassol no local da extração e bochecho com óleo ozonizado por 15 min;
Dia 12/3/2018 – IR: 150ml com 20 gamas de O3 e bochecho com óleo ozonizado por 15 min;
Dia 13/3/2018 – IR: 150ml com 20 gamas de O3 e bochecho com óleo ozonizado por 15 min;

Segue um detalhamento de cada dia:

PRIMEIRO DIA: 9/3/2018
Após passar o efeito da cirurgia não senti dor, apenas um pequeno incômodo. Não fiz uso de nenhum tipo de medicamento, apenas compressa com gelo e embebeci algodão com óleo ozonizado e deixei no local aonde foi feito o corte e extração do siso.

Cheguei a trocar o algodão 5x no dia, troquei para comer e por juntar muita saliva, removendo o óleo ozonizado. A salivação do algodão com óleo ozonizado é grande, isso me gerou um pouco de dificuldade na hora de dormir, pois dormi com um algodão com óleo ozonizado na boca. Tive que manter a cabeça mais alta e sempre quando eu estava cochilando dava vontade de engolir ai eu acordava, mas depois das 4h da manhã consegui ter um sono bom até as 10h da manhã.

SEGUNDO DIA: 10/3/2018
Sem presença alguma de dor. Continuei colocando o óleo ozonizado no algodão e no local do corte, porém foram apenas 3x. Fiz um bochecho com 20 gotas de óleo ozonizado por cerca de 15 minutos. Notei uma grande coceira aonde foram realizados os cortes, pelo que percebi a cicatrização estava bem mais avançada que o normal.

Dormi melhor, tive qualidade e quantidade de sono. Não precisei colocar o travesseiro mais alto como no dia anterior.

TERCEIRO DIA: 11/3/2018
O corte já está totalmente cicatrizado, porém continuo colocando 3x ao dia algodão com óleo ozonizado e para tentar desinchar o local que estava o siso incluso, pois não consigo mastigar ainda devido o siso de cima estar justamente mordendo o local do corte.
Fiz 2 bochechos com óleo ozonizado, um quando acordei em jejum e um mais a noite.

QUARTO DIA: 12/3/2018
Não consegui notar muita diferença do inchaço na parte de interior da boca, no local do corte. É a única coisa que me impediu de mastigar naturalmente.

Segui como no dia anterior, porém agora comecei a colocar gelo e comer coisas geladas pastosas para tentar diminuir o inchaço na parte do corte.

QUINTO DIA: 13/3/2018
Consegui me alimentar com mais facilidade, porém o mastigar “normal” acabou causando uma afta aonde o siso superior encosta ao mastigar, e por esse motivo coloquei mais óleo ozonizado, porém agora com intuito de tratar a afta pois a cirurgia já estava bem cicatrizada.

No dia 15/3/2018 foi o dia da retirada dos pontos, apesar de ainda existir uma afta no local devido o siso superior pegar na mastigação, eu sabia que seria apenas uma questão de tempo para isso se normalizar.

Removi os pontos e só após contei para a Dra. Neuza, que ficou muito assustada, pois eu não havia utilizado nenhum medicamento que ela havia me passado. Levei um óleo de presente para ela e acho que mesmo eu contando, ela ficou sem compreender como algo tão simples tinha promovido uma rápida cicatrização e o melhor com zero de dor.

Pelo que eu percebi, o questionamento da doutora foi eu não ter sentido dor, pois segundo ela, foi uma cirurgia muito agressiva e precisou serrar não apenas o meu dente em vários pedaços por ser muito grande, mas também por serrar o meu osso mandibular para a extração do siso e como eu disse, não senti absolutamente nada de dor.

Segue fotos, do meu rosto, no dia 10/3/2018, não demonstrando nenhum inchaço e da minha boca com os pontos no dia 11/3/2018. Essa foto do meu rosto já tinha passado mais de 30 horas desde o término de cirurgia.

 

Segue imagens tomográfica do meu terceiro molar:

Para aqueles que ficaram com dúvidas sobre a eficácia do meu óleo de girassol ozonizado em minha recuperação e podem estar julgando o meu caso como um caso isolado, estarei relatando agora um outro caso, o do meu pai, que realizou uma cirurgia de Dupuytren e levou 12 pontos na mão.

 

Caso 2 – Cirurgia de Dupuytren

Como no caso anterior, aqui não houve a utilização de qualquer tipo de medicamentos antes ou após o procedimento cirúrgico. Também houve um sucesso acima do esperado, sem nenhum tipo de inflamação, inchaço ou dor no local da cirurgia.

Antes de prosseguir, estarei explicando de forma sucinta o que é o Dupuytren, pois assim como a maioria eu não tinha conhecimento e fui pesquisar.

Dupuytren, é uma contratura no tendão que ocorre geralmente no quarto dedo, anelar. Ainda não se sabe bem o que causa tal problema, mas o tendão fica com uma espécie de “embolamento” nas fibras e vai encurtando, dessa forma começa a impossibilitar a abertura da mão, pois com o tempo ela vai se fechando. Pesquisas sugerem que esse problema possui um fator genético muito forte. O irmão mais velho do meu pai tinha, o irmão mais novo tem e já operou algumas vezes, e o meu pai tem em ambas as mãos porém em uma delas já estava num estágio mais avançado e chegou a realizar a cirurgia.

Depois de uma pesquisa verifiquei que existem muitos meios alternativos que promovem a cura sem a necessidade de intervenção cirúrgica, porém a maioria dos alopatas apoiam fortemente a cirurgia, creio eu ser puramente pela parte financeira.

Um dia antes da operação meu pai realizou uma autohemoterapia menor com intuito de elevar o sistema imune, prevenindo assim qualquer tipo de infecção. No dia da cirurgia, após o procedimento cirúrgico, foi realizado uma bag com O3 (estufa com ozônio), assim como também IR de 150ml com 20 gamas. A insuflação retal com O3 também ocorreu no segundo dia e apenas!

No mesmo dia, após a cirurgia e a utilização da bag, já se iniciou e prosseguiu por quase 10 dias apenas com a utilização do óleo ozonizado embebecido com um algodão que mantinha o corte sempre com O3. Servindo como analgésico, anti-inflamatório e proporcionando o aceleramento da cicatrização.

Segundo meu pai, não houve nenhum tipo de dor, também não houve inchaço nem inflamação.

A operação foi realizada no dia 18/4/2018, numa quarta-feira, e no dia 23/4/2018 meu pai já foi cedo trabalhar dirigindo e usando computador naturalmente, o que não deveria ter feito ainda pois a cicatrização não estava fechada por completo devida uma sutura mal feita.

Algo que me deixou chateado e cheguei a compartilhar com vários amigos médicos e outros da área de saúde, o quão ruim foi a suturação dos pontos na mão do meu pai. Eu não estava na sala de cirurgia, não sei como se encontrava o estado do cirurgião, mas não ficou nada plausível e digno de uma cirurgia decente. Muitos colegas médicos ficaram indignados com tanta falta de capricho que ocorrera ao finalizar a cirurgia.

A operação foi realizada no hospital Márcio Cunha, em Ipatinga – MG, e o médico que realizou o procedimento foi o Luiz Henrique Vilela.

Abaixo segue a receita que foi passada a meu pai e a qual ele não utilizou nenhum tipo de medicamento:

Finalizo este texto com uma sequência de fotos mostrando a recuperação a cada dia e posso dizer que sim, é possível e muito mais viável realizar procedimentos ditos alternativos com intuito de obter não apenas uma melhor recuperação, mas poupar o organismo de drogas alopáticas.