Meu último poema

8 de novembro de 2016

Quando não achava que o tempo poderia ficar pior,
Ele se fecha!
Gotículas de dor e saudade deslizaram sobre a minha pele
E, a cada deslize, lembranças pairaram
Desejava que fossem realidade presente e não lembranças.
Fios longos de otimismo vibravam ao meu falar
Nunca perdendo o ritmo, nem o tom…
Vibravam em notas harmônicas, na interpretação dos meus sonhos.
Tudo parecia tão perfeito, sereno, mágico!
Uma canção que nunca quis terminar
Mesmo nas estrofes mais rudes, não se modifica o  contexto da música.
Num dia ela existiu, fez meu mundo girar, com alegrias, tristezas, com emoções…
No outro, no outro, ela partiu, se foi com desarranjos de uma canção que nos faz chorar
E, quem sabe, crer de que tudo um dia é possível…
No tempo que durar.

(Tales Mendonça)